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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

QUEM GANHA COM A FOME EM PORTUGAL?

As Nove Plantas do Desejo - www.wook.pt



A continuação e o aprofundamento da crise económica não afecta somente as dinâmicas económicas da agricultura e os hábitos alimentares dos Portugueses. A crise económica resulta igualmente numa profunda crise alimentar e a crise alimentar por sua vez afecta profundamente as relações políticas e sociais. Afinal, como afirmou Kissinger, “Quem controla a comida controla as pessoas”. E o aumento da fome em Portugal beneficia várias entidades, e serve o interesse sobretudo de quem controla o fluxo dos alimentos, assim como as entidades cujo poder depende da existência de fome e subnutrição.

Uma ilustração da colheita de trigo no Egipto Antigo (Túmulo de Mennah, em Tebas). O Egipto Antigo era uma superpotência agrícola.
Desde a antiguidade as crises alimentares demonstram a capacidade de transformar as relações de poder, desde a génese dos impérios o fluxo de alimentos é capaz de produzir conflitos, e desde o começo da hierarquização social extrema a distribuição de comida é utilizada para apaziguar populações e recrutar seguidores. Lembremos alguns exemplos- o primeiro grande império, a Babilónia, devia o seu poder à sua supremacia agrícola, e o pagamento em géneros alimentares era prevalente. Marco António como líder do Egipto chantageou Roma com a retenção dos embarcamentos de grão, precipitando uma crise alimentar em Roma e obrigando esta a declarar a guerra. Resumindo, a alimentação e a fome são temas inevitavelmente e inerentemente políticos.

Tabela com os maiores produtores de trigo, em milhões de toneladas métricas. Em primeiro lugar, a União Europeia, seguida da China, da Índia e dos Estados Unidos da América. Fonte: Wikipedia (International Wheat Production Statistics)
As crises alimentares são propícias para que aqueles agentes e instituições que possuem a capacidade de produzir e distribuir comida possam consolidar e estender a sua área de influência. Podemos verificar esta mesma tendência em Portugal desde o começo da crise económica de 2008. Neste contexto, identificamos, na Europa e em Portugal, uma trindade de agentes que beneficiam com a fome- primeiro, o próprio Estado e a União Europeia; segundo, a Igreja Católica e as suas ordens religiosas; e finalmente, os grandes vendedores de alimentação. São estes os principais atores da política da fome.
Comecemos com os grandes vendedores de alimentação. Estes vêm os seus lucros aumentar cada vez mais numa fase em que a fome cresce exponencialmente em Portugal. O Pingo Doce anunciou em Julho de 2012 um aumento de lucros na ordem dos 5.6%, enquanto que o grupo Jerónimo Martins a que pertence o Pingo Doce vê igualmente os seus lucros aumentar por 20%, em grande parte por causa da subida de vendas na Polónia. O Continente também vê os seus lucros aumentar em 6%, ajudando assim o grupo Sonae a manter os seus altos lucros. Um estudo mais aprofundado sobre este assunto pode ser lido na edição de Outono de 2012 da revista Rubra, uma parte da qual pode ser lida aqui.
Por sua vez, as instituições supostamente caritativas como o Banco Alimentar também vêm a sua esfera de influência crescer. O seu poder não para de aumentar desde o começo da crise- em Maio de 2012, as doações de géneros alimentares subiu 18% em relação ao ano anterior, tendo conseguido recolher 600 toneladas de alimentos no primeiro dia de recolha. Afirma a sua presidente que um quinto da população Portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza, e que sem prestações sociais como a do Banco Alimentar, esta taxa seria de 40%, segundo declarações à Agência Lusa. Estima-se que pelo menos trezentos mil Portugueses não têm acesso a nutrição suficiente. À medida que a fome aumenta, aumenta igualmente a capacidade ou potencial para a extensão da influência de instituições como o Banco Alimentar, e o consenso entre estas instituições é o seguinte- a fome não tem parado de aumentar desde o começo da crise. Devemos igualmente considerar que por detrás de instituições como o Banco Alimentar residem interesses políticos estabelecidos e teias de poder ocultas.

Voluntários do Banco Alimentar
Os três diretores executivos desta instituição são Isabel Jonet, José Manuel Simões de Almeida e Sérgio Augusto Sawaya, os três Católicos devotos. Por sua vez, a criação do Banco Alimentar teve a profunda influência do padre António Vaz Pinto, membro da maior ordem Católica, a Companhia de Jesus. O Banco Alimentar menciona que “a sede social da nova instituição foi instalada, provisoriamente, no Centro Universitário Padre António Vieira“, sendo este ultimo um famoso membro da Companhia de Jesus, mais conhecido por como o primeiro enunciador do Quinto Império.
Isabel Jonet afirmou numa entrevista à Reader’s Digest que o Banco Alimentar “é uma grande empresa e tem que ser gerido como uma grande empresa”. Por sua vez, a distribuição de alimentos é feita por mais de um milhar de associações, a maioria da qual ou têm fortes ligações ou são diretamente ligadas à Igreja Católica. Sendo que o negócio liderado por Jonet está em clara ascensão, é compreensível que a canção  What a Wonderful World‘, de Louis Armstrong seja a sua canção favorita.

A Directora do Banco Alimentar, Isabel Jonet
O Banco Alimentar por sua vez vive ora das doações do público, ora do investimento do Estado e de agentes privados. Tem igualmente uma associação com a Universidade Católica.
A ligação entre instituições religiosas e a produção e disseminação de comida não é um fenómeno moderno. Na antiguidade como no presente, ordens religiosas e templos controlam vastas áreas de terra arável, sendo estas fundamentais para a preservação do seu poder, representando nomeadamente uma fonte de rendimento indispensável. Nos tempos modernos, a única inovação é a elevada complexidade dos mecanismos de poder. A posse de terra pela parte de ordens religiosa é complementada pela influência que estas têm sobre o mundo da finança. A influência do Estado sobre a população na sua condição de distribuidor de alimentos é complementada elevadas somas em subsídios e programas de caridade. Mas mesmo se podemos dizer que a forma muda, a essência sem duvida permanece- com o aumento da fome e da pobreza, constatamos a expansão e consolidação da área de influência de estruturas de poder e de certas instituições religiosas. Assim sendo, podemos facilmente concluir que em tempos de crise económica e carências alimentares, aqueles que controlam a comida vêm-se numa posição privilegiada.
Existem vários projetos em Portugal que tentam lutar contra a fome assim como lidar com o tema da alimentação com de maneiras inovadoras. Entre os mais interessantes estão o Projecto 270, que lida com a soberania alimentar, o projecto Veggiesbox que tenta levar os alimentos directamente dos locais de produção até ao consumidor sem por isso ter que passar por intermediários, e também o Portal da Agricultura Urbana e Peri-urbana que tenta cultivar a coordenação entre as hortas urbanas de Portugal.
João Silva Jordão

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Uvas Pinot Noir - A mais antiga e melhor casta do mundo


A Uva Pinot Noir


Para muitos, a casta mais sublime e elegante que existe.

A Pinot Noir é uma casta tinta, originária da França. Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 02 mil anos. Os primeiros registros de seu cultivo remetem aos Gauleses em torno de 150AC. Sua importância e reconhecimento são antigos. Em 1395, o então Duque da Borgonha, Felipe, proíbe o plantio e cultivo da casta Gamay na Côte D’Or por considerá-la de qualidade inferior, privilegiando a Pinot Noir.

Por ser tão antiga, a Pinot Noir originou toda uma família de uvas: Pinot Gris e Pinot Blanc. Além disso, segundo recentes estudos de DNA, 16 castas distintas têm a Pinot Noir na sua origem, dentre elas: Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec). O cultivo em outras partes do mundo só começou na década de 1990 (Nova Zelândia, Califórnia, Oregon, Austrália).

No século XV, a Pinot Noir começa a ser plantada na região que hoje conhecemos como Champagne, mais precisamente na sub-região de Epernay. Segundo a lenda, Dom Pérignon utilizava apenas Pinot Noir, alegando que as uvas brancas tinham uma tendência latente à re-fermentação. Acontece que mesmo assim o vinho produzido possuía uma instabilidade enorme, tendendo a interromper a fermentação com o início do frio (Outono) e voltando a fermentar no calor (Primavera). Dom Pérignon acreditava que guardar os vinhos em barris de carvalho fazia com que eles perdessem os aromas, portanto, ele os guardava já nas garrafas. Quando a segunda fermentação ocorria, o gás (dióxido de carbono) ficava retido na garrafa. E assim, segundo a lenda, nascia o Champagne. Champagne feito somente de Pinot Noir.

Voltando para a Borgonha... Foi a partir de 1631, com a venda do La Romanée em Vosne pela abadia de St.Vivant, que os burgueses de Dijon começaram a investir na região. Rapidamente, o reconhecimento surgiu e os vinhos de Vosne, Chambertin, Clos de Bèze, Fixin, Volnay ocuparam lugar de destaque para os franceses. A primeira classificação oficial data de 1861 e deve-se ao Dr. Jules Lavalle, do Comitê d’Agriculture de Beaune, que a elaborou para a Exposição Universal do ano seguinte.

Como podemos explicar que uma região tão pequena, produza vinhos tão diferentes? Como podemos entender a diferença entre um Volnay e um Pommard, ou ainda, entre um Chambertin e um Nuits? A explicação mais sábia é o que os franceses chamam de Terroir, ou seja, o conjunto complexo de solo, clima, situação e ambiente da videira. "É o terroir que explica a Pinot Noir, ou a Pinot Noir que explica o terroir: de qualquer forma, intimamente ligados, os dois constituem a chave da variedade da Côte d’Or." (Hugh Johnson).

Características

A Pinot Noir não se adapta em qualquer região. É uma casta muito difícil de cultivar, quase temperamental. Para muitos apreciadores só existe uma região que vale a pena, a Borgonha. Para outros, menos radicais, ainda pode-se encontrar bons Pinot Noir na Nova Zelândia e Califórnia. Apesar dessa pequena diferença de opinião, existe o consenso que ninguém faz Pinot Noir como a Borgonha. Lá ela se mostra insuperável, majestosa e soberba.

A casta é vigorosa, deve-se tomar cuidado com o rendimento. Se o vinhedo não for bem cuidado, não há nada que se possa fazer na cantina, ou seja, não se conserta. Apresenta cachos pequenos e de cor violeta profunda, os seus bagos também são pequenos, redondos, delicados e de casta fina. Necessita de clima fresco bem equilibrado. Floresce e amadurece mais cedo. O excesso de frio produz vinhos pálidos e de sabores pobres. O excesso de calor sobre amadurece a Pinot Noir, provocando sabores e aromas excessivamente tostados e de geléias, afastando a elegância marcante.

Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, framboesa, morango, ameixa), florais (violeta, rosas), especiarias (alcaçuz, açafrão, canela, orégano, chá verde) outros (vegetação rasteira, terra molhada, chão de terra, almíscar, azeitona preta). Com o tempo de guarda, os melhores vinhos podem apresentar: amadeirados (sândalo, incenso, cedrinho, caixa de charutos), animal (couro velho, suor), outros (ervas, especiarias, funghi, trufa).

Aromas

 Cereja,
 Framboesa,
 Morango fresco,
 Ameixa vermelha,
 Violeta,
 Rosas,
 Açafrão,
 Sândalo,
 Cedrinho,
 Trufas,
 Terroso,
 Almíscar.

Na boca, a Pinot Noir é ainda mais fascinante. Alguns especialistas alegam que ela remete às boas coisas/lembranças da infância. Morangos, sumo de carne, temperos e uma deliciosa sensação sedosa. Normalmente a acidez se destaca com taninos e álcool bem equilibrados e discretos. Possui boa estrutura, intensidade, complexidade e apresenta-se marcante, apesar de seu corpo ser médio (na maioria das vezes). A passagem por madeira é bem vinda desde que não destrua sua delicadeza.

A Pinot Noir é uma casta para ser apresentada sozinha (varietal). Poucas experiências de corte (assemblage) deram certo. Champagne é uma delas, onde se pode cortar com a Pinot Meunier e a Chardonnay.

Ela pode originar alguns vinhos prontos para o consumo logo que são engarrafados. Mas os melhores precisam de alguns anos para evoluir. Os vinhos jovens devem ser consumidos até 05 anos. Os vinhos de guarda seguem a seguinte linha: de 05 a 12 anos (EUA e Nova Zelândia), de 05 a 20 anos (Côte D’Or).

Principais Regiões

Conforme já foi dito, a melhor região para a Pinot Noir é a Borgonha. Mas essa região é complicada, com muitas subdivisões e denominações. A que mais se destaca é a Côte D’Or, que também é dividida entre Côte de Nuits e Côte de Beaune, cada uma com as suas apelações, a saber:

 Côte de Beaune: Ladoix, Pernand-Vergelesses, Aloxe-Corton, Chorey-lês-Beaune, Savigny-lês-Beaune, Beaune, Pommard, Volnay, Monthélie, Meursault, Auxey-Duresses, Saint-Romain, Puligny-Montrachet, Saint-Aubin, Chassagne-Montrachet, Santenay e Maranges.

 Côte de Nuits: Marsannay, Fixin, Gevrey-Chambertin, Morey-Saint-Denis, Chambolle-Musigny, Vougeot, Vosne-Romanée e Nuits-Saint-Georges.

Cultivada em poucos lugares do mundo, as principais regiões e características são:

 França, Borgonha (Côte de Nuits) – Começa ao sul da cidade de Dijon e se estende até Nuits-Saint-Georges. A melhor e mais espetacular região para a Pinot Noir. Seus vinhos precisam de tempo para evoluir e mostrar todos os nuances de aromas e gostos;

 França, Borgonha (Côte de Beaune) – Começa na cidade de Ladoix e se estende até Santenay. Uma das melhores expressões. Vinhos menos complexos que precisam de menos tempo para evoluir. Elegantes, perfumados e delicados;

 França, Champagne – As melhores vinhas estão em Montagne de Reims e é aí que a Pinot Noir domina. Outra região produtora é o Aube. No total, ela é responsável por 35% da área plantada;

 Nova Zelândia – A melhor alternativa a Borgonha. Também é excelente, porém com menos elegância e delicadeza, mas com uma competente estrutura. A Ilha do Norte mostrou-se muito quente para a Pinot Noir, assim sendo, a Ilha do Sul investiu nessa variedade de uva, principalmente na sub-região de Canterbury e Marlborough. A única exceção na Ilha do Norte é a sub-região de Wairarapa, onde o micro clima permite produzir Pinot Noir mais excitantes. Vale a pena;

 EUA (Califórnia) – Produz vinhos deliciosos e muitas vezes, complexos. Possuem aromas exuberantes de framboesa e cereja com toques de carvalho francês;

 EUA (Oregon) – O destaque fica por conta da sub-região de Willamette Valley, excepcional produtora de Pinot Noir;

 Outras Regiões – Ainda merecem destaque alguns produtores da África do Sul, Chile, Austrália e Itália.

Grandes Pinots Noir

 DRC,
 Leroy,
 Faiveley,
 Louis Jadot,
 Jean Grivot,
 J.Drouhin,
 D.des Lambrays,
 D.Leflaive
 Méo-Camuzet,
 Comte Georges de Vogüé,
 Alain Michelot,
 D.Dujac,
 Dominique Laurent,
 Dugat-Py,
 Pierre Damoy,
 Philippe Pacalet,
 Denis Bachelet,
 Denis Mortet,
 E.Rouget,   Rousseau,
 A.Rodet,
 Robert Chevillon,
 Bernard Morey,
 Braida,
 Rochioli,
 Calera,
 D.Drouhin,
 Giaconda,
 Ata Rangi,
 Schubert,
 Dry River,
 Felton Road,
 Isabel,
 Cloud Bay,
 Martinborough,
 Seresin,
 Villard.

Compatibilização

A Pinot Noir não é uma casta para iniciantes. Sua estrutura mais delicada pode decepcionar alguns desavisados. Não espere encontrar madeira nova, excesso de álcool, doçura ou potência. Os Pinot Noir não são assim.

Podemos dizer que ela é muito versátil e bem vinda à mesa. As melhores combinações são:

 Borgonha – Os parceiros ideais são as aves de caça, como o pato, especialmente se servidos com cerejas cozidas; galinha d’angola, carré de vitela, trufas. Os tintos da Côte de Beaune combinam mais com caças de sabores suaves como o faisão, javali e coelho. Enquanto os tintos da Côte de Nuits, precisam de sabores mais marcantes, como o pombo, pato selvagem, veado e lebre. Não esquecendo do clássico Boeuf à la Bourguignonne;

 Nova Zelândia e Austrália – Combinam com codorna, pato, peru, presunto e peixes carnudos. Por sinal, Atum e Salmão são boas escolhas para Pinot Noir mais leves e jovens;

 EUA - seguem a mesma compatibilização dos neozelandeses.

Confira os vinhos degustados pela Confraria dos Prazeres nesta reunião:

01 – Schubert 2003 – Pinot Noir "Wairarapa" (Nova Zelândia) - Preço de referência: R$220,00 (WS88)
02 – Mercurey 2001 – (Borgonha, Côte Chalonnaise) - Preço de referência: R$160,00
03 – A.Rodet 2001 – Pommard (Borgonha, Côte de Beaune) - Preço de referência: R$260,00
04 – D.Guy Dufouleur 2000 – Fixin 1er Cru "Clos du Chapitre – Vieilles Vignes" (Borgonha, Côte de Nuits) - Preço de referência: R$335,00
05 – C.de Molina 2007 – Pinot Noir (Chile) - Preço de referência: R$39,70 (Vinho que usamos no Jantar desta noite)

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Até a próxima degustação!

Texto de André Monteiro. Editado e publicado por: Maicon F. Santos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PEDRAS DE PODER



Há um conto xamânico que o Criador vendo a escuridão da noite, pegou um cristal de quartzo e despedaçou-o em milhares de pedaços, jogando-os no Universo criou as estrelas. Os aborígines australianos chamam os cristais de luz solidificada.

O Reino mineral, além de prover a substância do nosso corpo, que é a expressão física de nós mesmos, mas a comida que comemos contém elementos do reino mineral para nossas necessidades .Pedras e rochas são partes desta terra antes de qualquer outra forma de vida. Elas tem presenciado a evolução deste planeta. A humanidade utiliza do reino mineral como as coisas mais preciosas da terra (ouro, prata, petróleo, jóias, etc ) Cada pedra tem pode receber e transmitir energia . Pode ser usada para curar, para proteção, para trasmutar vibrações, para meditação.
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Pedras e cristais vem sendo utilizados, pelas mais diferentes civilizações. Eles possuem vibrações variadas de luz e som. No xamanismo norte-americano são chamados de Seres Pedra, são detentores dos registros da Mãe-Terra. Das pedras quentes na tenda-do-suor, que proporcionam purificação e limpeza, ao significado da Roda da Vida, Roda Medicinal, composta por 36 pedras, que simbolizam o mapa da consciência.
As pedras possuem um espírito, um talento, um poder específico. Amplificam pensamentos, expandem a consciência, auxiliam nos processos de cura, protege de energia negativas. Algumas delas (AD = comentários de Antonio Duncan) :
  • Ametista: para meditação, tranqüilizar os pensamentos, acalmar e trazer a paz. Ensinar humildade abrindo a mente para vibrações superiores.
  • Âmbar : é uma resina fossilizada. Para depressão, dores corporais, melhora o humor, protege crianças. Deve ser sempre limpado após uso.
  • Abalone : é uma concha. Utilizo-a na cerimônia de purificação e limpeza, representando o elemento água.
  • Água-Marinha : harmoniza ambientes, desbloqueia a comunicação, reduz o stress, estabelece ligação com a natureza, alegria nos relacionamentos.
  • Amazonita : reforça qualidades masculinas, acalma o sistema nervoso.
  • Cornalina : Conexão com a energia da Terra, traz segurança, abre caminho para o novo, aumenta a motivação, estimula pensamentos.
  • Crisocola : é a pedra dos terapeutas holísticos. Alivia os medos, para parturientes, atenua a tristezas e raivas, equilibra emoções.
  • Crisoprásio : introspecção. Abre para novas situações, problemas mentais, acalma, torna as pessoas menos egoístas.
  • Quartzo: reflete a pureza. É um coringa, usado para cura, para ampliação dos poderes xamânicos, é o mais utilizado nas suas diversas formas.
  • Quartzo Azul : aumenta o conhecimento sobre a espiritualidade
  • Quartzo Rosa : é a pedra do amor incondicional. Acalma as mágoas, equilibra emoções, atrai o perdão, o amor próprio, auxilia nos traumas de infância.
  • Quartzo Fumê : Purifica chacra básico. Aumenta a esperança, trabalha a aceitação, o desapego.
  • Quartzo Verde: para a cura física (principalmente para o coração). Traz prosperidade. É conhecido também como aventurina.
  • Citrino : (atenção com ametista queimada) Liga-se com o Sol.Criatividade, dissipa emoções negativas, clarifica pensamentos, estimula a consciência cósmica.
  • Esmeralda : Para equilíbrio físico, emocional e mental. Para sabedoria, aumenta a capacidade psíquica, reforça e imunidade, traz renascimento. Não se aconselha a usar com outras pedras.
  • Granada : Informações de vidas passadas, paciência, amor e compaixão, coragem. Limpa pensamentos impuros
  • Lápis-Lázuli : Para clarividência, intuição. Relaciona-se com a mente, paz, espiritualidade, iluminação, amplia o poder pessoal.
  • Madeira Petrificada / fóssil : Para trabalhar regressão a vidas passadas, tem conexão com a terra e desperta a consciência ecológica.
  • Malaquita : A preferida dos xamãs da Africa. É a pedra de cura. Para proteção, para as crianças dormirem em paz, relaxamento.
  • Obsidiana : ajuda a esquecer amores antigos, aguça as visões, ajuda a liberar raiva, ensina o desapego. Deve-se conhecer bem a pedra antes de usá-la.
  • Pedra-da-Lua :desperta o lado feminino, sensibilidade, conecta-se com o subconsciente, acalma as emoções, traz paz de espírito.
  • Sodalita : Para mudança de atitudes, equilibra o metabolismo, compreensão intelectual, equilíbrio yin e yang, fortalece a comunicação, desperta a terceira visão.
  • Turmalina Negra : repele energias negativas.
  • Fenacita : trabalha com os chacras superiores. Conecta-se com energias angélicas.
  • Moldavita : harmonização com o Eu Superior, ajuda a dar "ground" equilibrando corpo e mente.

A CONSCIÊNCIA DAS PALAVRAS



Por Elsie Dubugras


imgUma praga rogada verbalmente, segundo os magos, é mais do que simples desejo de prejudicar alguém, a palavra falada é o veículo que conduz e transfere o malefício à vítima. O som vocal, na verdade, é o mais antigo dos simbolos. Dele nasceram palavras, depois as sentenças e, por fim, as línguas faladas.

Existem diversas hipóteses para explicar como os sons nasceram e evoluiram. Segundo alguns estudiosos do assunto, eles teriam se iniciado com gritos de medo, gemidos de dor, urros de raiva. Depois foram acrescentados sons emitidos sons emitidos por certos animais e rruídos provocados por determinados objetos. Aos poucos, o acervo inicial foi enriquecido, qté que, pelo constante uso, os sons transformaram-se em palavras. 

Todavia, os primórdios de uma linguagem estruturada só ocorreram quando homens, por estar vivendo em comunidades, criaram instintivamente meios mais eficientes de se comunicar entre sí.

Com o aumento da população e de comunidades nômades, que viviam em zonas sempre mais distantes e mudavam de hábitos alimentares e costumes, os idiomas básicos também sofreram transformações e tornaram-se diferentes uns dos outros.

A Bíblia usa a lenda da Torre de Babel, para explicar o fenômeno da multiplicidade dos idiomas encontrados por todo o mundo. Segundo Gênese XI, versículos 1/9, antigamente todos falavam de forma semelhante :
"E era a Terra duma mesma língua, e duma mesma fala. E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na Terra de Sinear, e habitaram ali.(...) E disseram : Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a Terra."
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O Senhor então desceu para ver o que os homens estavam fazendo e, achando que não haveria "restrição para tudo" que eles intentassem fazer, "estabeleceu um meio para que não se entendessem entre sí : confundiu a língua. Assim o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome de Babel, porquanto alí confundiu o Senhor a língua de toda a Terra (...)."

A lenda de Babel é bastante antiga e conhecida em diversas partes do mundo. Quando os conquistadores espanhóis chegaram ao México, por exemplo, eles descobriram a existência de uma torre semelhante a de Babel, mas com outro nome : chamava-se Pirâmide de Cholula.
E, para explicar a diversidade das línguas faladas em diferentes partes do mundo, o registro de Popul Vuh, dos maias, afirma :

" Aqui as línguas das tribos mudaram, sua fala ficou diferente. tudo que ouviam e compreendiam ao partir de Tulan, tornou-se difererente
Nossa língua era uma quando partimos de Tulan. Lá esquecemos nossa fala (...)."
Existe uma lenda chinesa que não difere muito das conhecidas no Ocidente. Já, segundo, os persas, Arimã, o espírito do mal, dividiu a lingua original em 30 diferentes idiomas, dos quais teriam surgido todas as línguas faladas.

As lendas greco-romanas também descrevem fatos semelhantes - só que, em vez de Arimã, foi Mercurio quem dividiu em diversos idiomas a língua falada.

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Hoje, existem 2.796 línguas faladas e cerca de 8 mil dialetos. Curiosamente, em todo o mundo, as palavras e os nomes adquiriram, com o passar do tempo, conotações além das originais. de modo geral, os povos antigos acreditavam que, ao serem pronunciadas de maneira especial, as palavras tinham poderes sobrenaturais. Por isso como as doenças eram atribuídas a seres de outras dimensões, o sacerdote encarregado de curar um paciente procurava, em primeiro llugar, descobrir o nome do demônio responsável pelo mal. Então invocava-o nominalmente e o dominava. Mas havia uma recomendação : a invocação teria de ser feita enfáticamente, pois só assim teria um efeito semelhante ao de um ato físico.

Na Babilônia certos nomes eram considerados santos; por isso os sacerdotes amarravam os demônios cantando-os. Segundo Margaret Stutley, autora do livro Ancient Indian Magic e Folklore, foi esse ato mágico que deu nome à arte de "encantar". Os gregos transferiam a doença aos corvos dizendo ; "Vá para os corvos." Os sumerianos, por sua vez, matavam um cabrito branco - que em certos casos era substituido por um porco -, retiravam o coração do animal morto e, depois de colocá-lo na mão do paciente, transferiam a doença para ele, por meio de encantações. Vale lembrar que também Jesus usou essa forma de cura, ordenando que demônios saíssem de um homem e entrassem numa manada de porcos.

No conceito de alguns povos, a palavra falada era tão poderosa que se acreditava que uma praga proferida verbalmente se consolidava em matéria física e não poderia ser destruída até o desejo em questão ser concretizado. Todavia, depois que isso acontecesse, a praga poderia ser contrabalançada por palavras boas, e até por um pensamento forte.

Os hebreu, os cananeus e alguns povos semitas acreditavam que , quando pronunciada em voz alta, a praga tinha poderes ideênticos aos de certas fórmulas mágicas, que expressas verbalmente, liberavam forças sobrenaturais. Na opinião desses povos, tantos as pragas como as bençãos eram indestrutíveis. Na própria Bíblia existe a confirmação dessa crença. Segundo o livro, Isaac deveria ter abençoado Esaí, mas por engano abençoou seu segundo filho Jacó, e não pode desfazer aquele ato nem impedir que os benefícios da benção recaíssem sobre ele.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Culinária Marroquina: curiosidades e receitas

Nicholas Sparks - www.wook.pt

Com sabores exóticos e temperos variados, a culinária do Marrocos é conhecida por seu preparo sofisticado. Conheça algumas receitas


Comida marroquina
Os pratos marroquinos têm um sabor único, diferente de tudo o que se conhece
Foto: Celia Mari Weiss
Assim que as entradas do jantar são servidas, a anfitriã chama seus convidados para se sentar à mesa com uma saudação típica - Bismillah - que, em árabe, significa "em nome de Deus" e é uma forma de agradecer a presença de todos. Tão logo os convidados se acomodam, o filho mais velho contorna a mesa em sentido anti-horário para o Shlal, um procedimento em que carrega um jarro de água morna na mão direita e uma bacia na esquerda para que todos lavem as mãos, um a um. O pai da família faz uma breve oração para desejar muita sorte, paz e uma boa refeição. Todos podem, então, se servir dos pratos preparados para a ocasião, uma fartura de saladas, sopas, espetinhos de carne, cozidos, massas e, para terminar, o imprescindível cuscuz..
Os pratos marroquinos têm um sabor único, diferente de tudo o que se conhece. As principais responsáveis por isso são as especiarias, usadas não apenas para realçar o sabor dos alimentos, mas também para estimular o apetite, ampliando as cores e perfumes das carnes e dos vegetais. Elas são derivadas das cascas, das raízes ou das sementes das plantas e dão às receitas marroquinas um tempero todo especial.
Um dos mais conhecidos condimentos é o Ras Al Ranout, que, na tradução literal, significa "seleção do lojista". Os donos das lojas de especiarias criam suas próprias combinações de temperos para serem vendidas e, depois, utilizadas na preparação dos pratos. Não existe uma receita específi ca para a mistura, que pode ter de cinco a 25 especiarias, entre pimentamalagueta, cominho, cardamomo, cravoda- índia, alecrim, tomilho e páprica, entre outros. Algumas versões diferentes costumam ter substâncias tão exóticas quanto a mosca-espanhola, espécie de besouro verde-metálico que - dizem - tem grande poder afrodisíaco. O Ras Al Ranout é usado principalmente para temperar carne de boi, de cordeiro ou aves.
Mas o segredo da culinária marroquina ser considerada por muitos gourmets e especialistas uma das melhores do mundo não está só na maneira como a comida é condimentada, claro, mas na mistura de sabores - salgados, doces, cítricos - que aguçam o paladar dos comensais. Uma dessas receitas, por exemplo, é o cuscuz. O tradicional prato do Marrocos é servido com inúmeros acompanhamentos, que vão desde o carneiro, a carne mais nobre da mesa marroquina, até frutos do mar, pescados nos portos de Rabat. Os grãos de semolina são cozidos em uma panela especial no vapor de um caldo de legumes ou de carne.
As influências das culturas andaluza e mediterrânea (principalmente a francesa) podem ser encontradas em diversas receitas marroquinas, como nas sopas de tomate, grão-de-bico e lentilha, nos assados com carne e no djaj mchermel, frango cozido com azeitonas e limões em compota. Mas uma característica que difere os pratos preparados no Marrocos das outras regiões é a presença obrigatória de alguns legumes, como o pimentão, e também de algumas frutas e castanhas que dão o toque agridoce às refeições. Laranjas, tangerinas e limões, assim como romãs, peras, tâmaras, amêndoas, nozes e uvas-passas, são utilizadas em diversas receitas, permitindo novas e exóticas combinações para o paladar. Muito comuns também são as combinações entre especiarias doces - canela, noz-moscada, gengibre - e picantes, como a páprica e as pimentas, intensificando os sabores.

Salada marroquina



salada
Salada marroquina com molho especial
Foto: Mauro Holanda
Tipo de prato: Entrada
Preparo: Zás-trás (até 15 minutos)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Salada
Calorias: 128 por porção

Ingredientes

. 1 xícara (chá) de folhas verdes variadas
. 1 laranja grande
. 1/4 de xícara (chá) de cebola roxa cortada em rodelas finas
. 2 xícaras (chá) de tomates sem sementes cortados em tiras
. 1 xícara (chá) de rabanetes limpos cortados em rodelas finas
. 4 nozes picadas grosseiramente
. 1 colher (chá) de mel
. Suco de 2 limões
. 1/4 de colher (chá) de canela
. Sal a gosto
. 1 colher (chá) de azeite

Modo de preparo

1. Lave bem as folhas verdes, seque-as com papel-toalha e rasgue em pedaços. Ponha em uma saladeira e reserve.

2. Descasque a laranja, separe os gomos e retire quase toda a pele. Despreze as sementes, corte os gomos ao meio e junte às folhas.

3. Acrescente a cebola, o tomate, os rabanetes e as nozes. Misture delicadamente com um garfo.
4. Prepare o molho: ponha em uma tigela o mel, o suco de limão, a canela e o sal. Mexa vigorosamente e adicione o azeite aos poucos, sem parar de mexer.

5. Regue a salada e misture com cuidado para o molho penetrar bem. Sirva a seguir.
Dica: experimente substituir as nozes por castanhas-do-pará ou pecãs picadas.

Cuscuz marroquino



Cuscuz marroquino
Cuscuz marroquino: todo mundo vai pedir a receita
Foto: Mauro Holanda
Tipo de prato: Prato principal
Rendimento: 5 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Torta salgada e quiche

Ingredientes:

. 250 g de cuscuz marroquino (à venda nos supermercados)
. 1 xícara (chá) de água
. 1 colher (sopa) de óleo
. 3 colheres (sopa) de manteiga
. 1 berinjela média picada
. 8 colheres (sopa) de azeite
. 1 abobrinha picada
. 2 cebolas médias em cubos
. 1 pimentão vermelho sem sementes cortado em cubos
. 1 pimentão verde cortado em cubos
. 3 dentes de alho amassados
. 3 tomates cortados em cubos
. Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:

Salpique a berinjela com sal e coloque-a em um escorredor de macarrão por 20 minutos. Em uma panela, ponha a água para ferver. Acrescente o sal, o óleo, o cuscuz e a manteiga. Retire a panela do fogo e mexa com um garfo até o cuscuz absorver toda a água. Deixe descansar por 5 minutos com a panela tampada. Reserve aquecido. Escorra a berinjela e  seque-a com papel-toalha. À parte, aqueça três colheres (sopa) de azeite e refogue a berinjela até dourar. Junte a abobrinha e refogue por mais 2 minutos. Reserve. Na mesma panela ponha o restante do azeite e adicione a cebola, os pimentões, o alho e o tomate e refogue por mais 5 minutos. Devolva a berinjela e a abobrinha à panela e cozinhe em fogo baixo até reduzir o líquido e engrossar o caldo. Tempere com o sal e a pimenta. Disponha o cuscuz em uma travessa e coloque o refogado de legumes por cima.


Empadão marroquino



Empadão marroquino
Empadão marroquino: combinação diferente e saborosa de frango com massa folhada!
Foto: Jorge Botsuem
Preparo: Demorado (acima de 45 minutos)
Rendimento: 10
Dificuldade: Fácil
Categoria: Torta salgada e quiche
Calorias: 709

Ingredientes

. 2 massas folhadas descongeladas (400 g)
Recheio:
. 1 1/2 kg de frango sem pele (2 coxas, 2 sobrecoxas e 1 peito)
. Sal e pimenta-do-reino a gosto
. 250 g de amêndoa sem pele
. 1/4 xícara (chá) de óleo
. 1/3 de xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
. 1 1/2 colheres (chá) de canela em pó
. 1/2 xícara (chá) de manteiga
. 5 cebolas picadas
. 4 colheres (sopa) de salsa picada
. 2 colheres (sopa) de açúcar
. 4 ovos
. 1 colher (chá) de gengibre ralado
Para polvilhar:
. Açúcar de confeiteiro e canela em pó a gosto
Para untar:
. Manteiga
Acessório:
. Forma de 25 cm de diâmetro


Modo de preparo

Tempere o frango com sal e pimenta. Doure a amêndoa no óleo. Escorra em papel toalha, deixe esfriar e pique. Junte o açúcar de confeiteiro e meia colher da canela. Reserve. Leve ao fogo médio uma panela com o frango, a manteiga, a cebola, a canela restante, o açúcar e três colheres (sopa) de salsa. Cozinhe por dez minutos, mexendo às vezes. Reduza a chama e deixe cozinhar por 20 minutos, sem tampar. Retire do fogo, deixe esfriar e corte o frango em fatias finas. Volte-o à panela com o molho e junte os ovos batidos com uma pitada de sal, o gengibre e o restante da salsa. Leve ao fogo, sem parar de mexer, até os ovos estarem cozidos. Deixe esfriar. Abra as massas bem fino e com uma delas forre o fundo e a lateral da forma untada. Polvilhe com a metade da mistura de açúcar e canela e da amêndoa. Espalhe o recheio e polvilhe o restante do açúcar com canela e da amêndoa. Aqueça o forno em temperatura alta. Cubra com a outra massa folhada e retire o excesso na borda com uma faca. Aperte bem as extremidades com os dedos. Asse por 30 minutos ou até dourar. Desenforme e leve ao forno por 15 minutos. Polvilhe com açúcar.


O Sub solo de Africa armazena quantidades impressionantes de Água

O Assédio - www.wook.pt
Grande parte da África repousa sobre os reservatórios de água tais dimensões, possivelmente, com um volume total de 0,6 milhões de quilômetros cúbicos, o que seria suficiente para acabar com o problema de abastecimento mais difícil, mesmo em áreas atingidas pela seca. Isso é o que sustenta um estudo britânico com base em pesquisas e em todos os mapas hidrológicos produzidos por diferentes países do continente. As reservas são equivalentes a 20 vezes a água da chuva anual em toda a África.

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As informações publicadas napágina 42 da seção cv Sociedade da edição impressa do dia 21 de abril de 2012veja o arquivo (. PDF)

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Os maiores aqüíferos estão localizados alguns dos países do deserto curiosamente baixos, como a Argélia, Líbia, Egito e Sudão, mas também a sua extração seria mais difícil por causa da profundidade, muitas vezes, mais de 250 metros, ea camada de granito protege. Em áreas com mais reservas pode ser estimado em solo de espessura equivalente a 75 metros de água. Claro, esses depósitos não são aquíferos recarregáveis, mas formado de 5.000 anos atrás, quando o Saara era muito mais úmida, e permaneceram desde então.Neste sentido, os pesquisadores são cautelosos e recomendar para não abusar essas extrações em áreas onde a precipitação não é suficiente para preencher os aqüíferos.
Os pesquisadores também descobriram grandes reservas na costa da Mauritânia, Senegal, Guiné, Guiné-Bissau e Nigéria, bem como no Congo e na região de fronteira da Zâmbia, Angola, Namíbia e Botswana. O estudo, coordenado por Alan MacDonald (Serviço Geológico do Brasil), é publicado na revista Environmental Research Letters.
CUIDADO COM ABUSO / Exceto em áreas do norte, que exigem infra-estrutura cara e complexa em muitos países em zonas áridas e semi-áridas seria possível extrair a água para abastecer a população, mas não para o cultivo intensivo usando simples-poços como reservas são têm menos de 25 metros de profundidade. MacDonald, no entanto, adverte que piercings industrial não pode ser a melhor estratégia e expressa a sua preocupação com a possibilidade de que a baixa precipitação reduziu o nível de alguns aquíferos.
"Essas grandes reservas poderiam aliviar o sofrimento de mais de 300 milhões de africanos não têm água potável e melhorar a produtividade das culturas", diz MacDonald disse a agência Efe. "No Chifre da África são aqüíferos menores, mas ainda tem água suficiente para o consumo humano e não ser removido através de poços caro. Além disso, não seria necessário investir em tratamento de água, porque a qualidade é muito boa. "

Casamento deixa seu coração mais forte



Carol Castro 8 de outubro de 2012

Ter um amor faz bem. Principalmente para a saúde dos mais velhos. Quando eles precisam encarar cirurgias cardíacas, os solteirões quase sempre levam a pior: as chances de sobreviver pelos próximos três meses diminuem até três vezes, quando comparados aos casados.
Foi o que aconteceu com 500 pacientes entrevistados por pesquisadores da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, antes de enfrentarem uma cirurgia no coração. Entre eles, o índice de sobrevivência dos casados era três vezes superior ao dos solteiros. E não apenas nos primeiros três meses pós-cirúrgicos, os benefícios continuam pelos próximos cinco anos.
A culpa é do amor. Os pacientes felizes e apaixonados se mostram mais otimistas e preparados para encarar as dores pós-cirúrgicas. E não era esse o único motivo. Segundo a pesquisa, pessoas casadas fumam menos, comem melhor e se esquecem menos de tomar os medicamentos.
Viu, só? É bom arranjar um amor para cuidar de você nas horas ruins… mas se não der certo, sei lá, adote um cachorro.
Crédito da foto: flickr.com/adwrite
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